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Zinck
por Adriana Barbosa Ferreira
29/07/2008
 

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     Zinck
 

Zinck

Adriana Barbosa Ferreira

Zinck

Adriana Barbosa Ferreira
Nada nesse mundo vale nada sem nossos sonhos. Quantas pessoas brilhantes tiveram suas grandes descobertas em seus sonhos? Se algo é criado... Primeiramente sonhamos com isso. Não me lembro ao certo como isso aconteçeu comigo, mas foi uma aventura digna de um sonho maravilhoso! Eu, Myla Belary, tenho um poderer incrivel! Posso viajar para a dimensão dos sonhos como se fosse ir até a esquina. Não sou a unica a ter esse dom. Em uma quarta-feira no fim da tarde minha mãe, uma médica, chegou do consultorio e me disse que havia atendido uma garota chamada Elle. -A Elle te conheçe desde a quarta série, filha. Foi o que ela me disse. – contou minha mãe, Agata. Achei estranho, pois não me lembrava de nenhuma Elle... Até que um dia... Quando cheguei em casa a tal Elle e seu irmão, Klaus, estavam lá em casa. -Olá, Myla! – disse Elle. Elle uma garota mais ou menos da minha altura, cabelos longos, levemente lisos e castanhos claros. Seus olhos eram castanhos e meigos. A garota tinha aparência fragil e delicada... E seu irmão com um ar intelectual e teatral era mais alto do que ela. Não sabia o que dizer... Nunca havia visto eles em minha vida! Como que eles entraram no meu apartamento? A empregada não estava em casa! Por um momento, pensei que estava sonhando, mas eu estava errada. Tudo estava perfeitamente normal, muito diferente do que em meus sonhos onde tudo é maluco e mágico. A sala estava normal... Eu acho. Hum... um sofá grande encostado na parede, um movel (que costumava ser uma mesa do meu quarto) com tampo de vidro e gavetas, a TV, DVD... Nada de anormal. A mesa, também com tampo de vidro, quadro cadeiras e uma mesa tipo de bufe com tampo de mármore. Tudo bem, eu estava mesmo no meu pacato apezinho. -Não vai falar nada? – perguntou Elle. Um pouco assustada eu me aproximei um pouco. -Desculpa... De onde eu conheço vocês? – quis saber. – Como entraram na minha casa? Elle levantou-se da cadeira e sorriu toda fofa. -Te conheçemos do seu livro “ Era Uma Vez Zinck”. – disse Elle. Nesse momento eu gelei! -M-meu livro? Não pode ser... – começei. -Pode sim!Somos nós, Myla!Elle e Klaus, seus personagens e melhores amigos! – disse Klaus ajustando os óculos exatamente como eu descrevia em meu livro. O que? Ah, sim, meu bem!Esqueçi de dizer que sou Myla, a jovem escritora prodigio de 15 anos. Sou a autora do conheçido “Aventuras em Zicnk”, uma saga em sete livros. Atualmente, estou escrevendo o segundo... Desculpe não ter lhe contado isso. Agora, voltando a maluquice, eu realmente estava frente a frente com meus personagens... Não sei como isso é possivel... -Então... – meio tremula eu me sentei em uma cadeira – C-como sairam do livro? Elle é o tipo de garota meiga que eu sempre quis ter como melhor amiga! Nas minhas historias muitos a achavam maluca por, igual a mim, acreditar em magia e ver espiritos mágicos como fadas e elfos. -A primeira aventura em Zinck foi maravilhosa!Mas... Precisamos da sua ajuda para a proxima aventura. – disse Elle. – Como sabe, na primeira aventura, eu e meu irmão encontramos um livro mágico, não sei bem como, e entramos em Zinck. “Como reza a missão que você nos concedeu, nós ajudamos as criaturas de Zinck a lutar contra a ira do Espectro (aquela coisa que se alimentava na imaginação e energia de qualquer vivo para deixá-lo semi-morto e ignorante, burro, capaz de seguir a qualquer ordem). -Sim, eu sei bem disso!- interrompi a minha amiga. – Mas o que houve? Eu dei um belo final a historia... O Espectro é derrotado pela força da imaginação das crianças de todas as dimensões. Final feliz para a primeira aventura, certo? “Eu mal começei a escrever a segunda aventura... Tenham calma, pois eu vou... -Não! – gritou Klaus me fazendo calar a boca. -Algo horrivel esta aconteçendo!Sera que não entende, Myla? Seu poder de criação atravez da escrita é enorme!Suas palavras ganham vida com extrema facilidade. Seu poder de criar, seja lá o que for, por suas palavras é um Dom das Fadas!Você propria, mal sabe, mas é a Sacerdotiza das Palavras. A única capaz de curar as mágoas com suas palavras... Quer dizer, curar ou ferir alguém. Mas enfim, o caso é esse; o Espectro ganhou força! Elle parou de falar. Estava branca como um lençol. Eu fiquei chocada... ou melhor, com muito medo. Sacerdotiza? Eu não escrevi nada de eu ser seja lá o que for! -Sacerdotiza? – sussurei baixinho. – Tudo bem, eu não estou entendendo mais nada, porém... Como assim “O Espectro ganhou”? Ele esta morto! -Também pensamos isso, mas... O pensamento das crianças esta mudando... Os adultos, não os bons, mas os amargurados, ignorantes e tolos estão poluindo a imaginação das crianças!Elas quase não sonham, lêem historias, ou acreditam em fadas... Não estão mais acreditando na Fantasia!Se elas não conseguem mais ter uma imaginação mágica, feliz... Não podem mais sonhar, e sem sonhar, ou imaginar, não podem pensar, ter ídeias, construir coisas... Diga-me: como essas crianças vão saber a que vieram a esse mundo se não pensam!Sem pensamentos, imaginação... Nada se cria!Será o fim do seu mundo. – Elle estava quase a ponto de chorar. Klaus rápidamente segurou a irmã para ela não cair no chão com a tontura... Elle é frágil e sensivel. Não pode passar por um estresse muito grande... -Elle... Isso é horrivel!O poder de criação depende muito da imaginação... Grandes mentes tiveram grandes descobertas em sonhos! – eu disse. – O que podemos fazer? -Temos que derrotar o Espectro, obvio, mas para isso vamos precisar da ajuda dos jovens que ainda são fieis as suas historias entre outras. Jovens que ainda sonham, imaginam e pensam. – disse Klaus. Eu, ainda meio em choque, concordei com Klaus e então nós três seguimos para um bairro ótimo da minha cidade. Curiosamente, o bairro estava exatamente como em meus sonhos e não como ele realmente é! Imagine um bairro cheio de árvores enormes com galhos fartos de folhas, ruas de pedra em forma de pent

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